As referências de preços dos bovinos destinados ao abate estão iguais na maior parte das praças monitoradas pela Scot Consultoria, uma vez que grande parte dos frigoríficos brasileiros estão fora das compras.
“A depender da duração do embargo, podemos ver carne sendo destinada ao mercado interno, mantendo o rumo do mercado atacadista com osso”, declara a engenheira agrônoma Jéssica Olivier, analista de mercado da Scot. Tal estratégia, continua Jéssica, é de diminuição no número de cabeças abatidas, a fim de evitar o acúmulo de carne nas câmaras frias.
Diante de um mercado em compasso de espera, nas praças de São Paulo, os preços dos animais terminados são os mesmo dos registrados em 17 de fevereiro, período pré-Carnaval, informa a Scot.
Com isso, o boi gordo paulista está cotado em R$ 287/@, a vaca em R$ 261/@ e a novilha em R$ 275/@ (preços brutos e a prazo).
Atacado – Em clima de final de mês, o mercado atacadista da carne bovina apresenta queda na última semana, informa a zootecnista Marina Mioto, analista da Scot.
No atacado paulista de carne com osso (fechamento em 17/2), a vaca casada teve recuo de 4,5% no comparativo semanal.
No mesmo período, o preço da carcaça de bovinos castrados caiu 1,3%, negociada a R$ 18,05/kg, enquanto na cotação de bovinos inteiros a queda foi de 3,5%, precificada a R$16,64/kg.
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Em São Paulo, o atacado de carne sem osso também apresentou queda em relação à semana anterior. O movimento, porém, não foi tão expressivo (0,1%), puxado pelos cortes de traseiro, enquanto os cortes de dianteiro se mantiveram estáveis.
O varejo seguiu o mesmo ritmo de queda do atacado, observa Marina. Em São Paulo, Paraná e Rio de Janeiro, as médias gerais dos cortes analisados pela Scot apresentaram queda de 0,3% nos últimos sete dias, enquanto a praça mineira recuou 1,3% no mesmo comparativo.
Para os próximos dias, prevê a analista, com o recente embargo das exportações de carne bovina para China, o fim das festividades de Carnaval e a aproximação dos últimos dias de fevereiro (período marcado pelo baixo poder aquisitivo da população), novas quedas nos preços da carne bovina brasileira não estão descartadas.
Cotações máximas de machos e fêmeas na última quarta-feira, 22/2
(Fonte: S&P Global)
SP-Noroeste:
boi a R$ 296/@ (prazo)
vaca a R$ 261/@ (prazo)
MS-Dourados:
boi a R$ 266/@ (à vista)
vaca a R$ 251/@ (à vista)
MS-C.Grande:
boi a R$ 268/@ (prazo)
vaca a R$ 253/@ (prazo)
MS-Três Lagoas:
boi a R$ 271/@ (prazo)
vaca a R$ 251/@ (prazo)
MT-Cáceres:
boi a R$ 256/@ (prazo)
vaca a R$ 233/@ (prazo)
MT-Tangará:
boi a R$ 256/@ (prazo)
vaca a R$ 233/@ (prazo)
MT-B. Garças:
boi a R$ 248/@ (prazo)
vaca a R$ 234/@ (prazo)
MT-Cuiabá:
boi a R$ 246/@ (à vista)
vaca a R$ 234/@ (à vista)
MT-Colíder:
boi a R$ 249/@ (à vista)
vaca a R$ 231/@ (à vista)
GO-Goiânia:
boi a R$ 271/@ (prazo)
vaca R$ 243/@ (prazo)
GO-Sul:
boi a R$ 271/@ (prazo)
vaca a R$ 243/@ (prazo)
PR-Maringá:
boi a R$ 276/@ (à vista)
vaca a R$ 251/@ (à vista)
MG-Triângulo:
boi a R$ 286/@ (prazo)
vaca a R$ 246/@ (prazo)
MG-B.H.:
boi a R$ 256/@ (prazo)
vaca a R$ 246/@ (prazo)
BA-F. Santana:
boi a R$ 256/@ (à vista)
vaca a R$ 241/@ (à vista)
RS-Porto Alegre:
boi a R$ 276/@ (à vista)
vaca a R$ 246/@ (à vista)
RS-Fronteira:
boi a R$ 270/@ (à vista)
vaca a R$ 240/@ (prazo)
PA-Marabá:
boi a R$ 233/@ (prazo)
vaca a R$ 224/@ (prazo)
PA-Redenção:
boi a R$ 228/@ (prazo)
vaca a R$ 216/@ (prazo)
PA-Paragominas:
boi a R$ 247/@ (prazo)
vaca a R$ 240/@ (prazo)
TO-Araguaína:
boi a R$ 236/@ (prazo)
vaca a R$ 221/@ (prazo)
TO-Gurupi:
boi a R$ 234/@ (à vista)
vaca a R$ 219/@ (à vista)
RO-Cacoal:
boi a R$ 231/@ (à vista)
vaca a R$ 212/@ (à vista)
RJ-Campos:
boi a R$ 261/@ (prazo)
vaca a R$ 251/@ (prazo)
MA-Açailândia:
boi a R$ 236/@ (à vista)
vaca a R$ 222/@ (à vista)